É perigoso calcular nas entrelinhas da vida enquanto a
ansiedade está nos comendo por todas as beiradas. Vamos forçando os ângulos de
nossa visão, estreitando limites e acumulando vontades... sofrendo pelo mal da
antecipação.
O frio que sobe no estômago quer dizer alguma coisa, o olho
que fecha e revira entre as palpebras quer emitir um sinal, as mãos que se
esfregam sem cessar querem transmitir uma mensagem, os pés que atritam contra o
chão precisam do entendimento: a pressa é nossa companheira.
Temos ânsia de algo inominável, tateamos um universo desconhecido de possibilidades e esperamos sempre escolher o certo. Acontecemos entre os caminhos, esbarramos nas vontades alheias, nos esprememos entre as fendas que encontramos e fugimos do espaço limitado e sufocante de um cotidiano sem surpresas.
É incoerente que sigamos na busca de uma via pavimentada e segura, mas por dentro desejemos uma estrada de curvas acentuadas. Talvez sejam as curvas que almejemos e os mistérios que residem por detrás delas. Precisamos da adrenalina do não-saber, da dúvida que revira o estômago, do frio na espinha de pensamentos que seguem para lados opostos.
Parece parte inerente da condição humana esse desejo versus angústia pelo desconhecido. Ter certeza não soluciona, atrapalha, torna monótono, tira a graça de conquistar o próximo passo. Merecer a paisagem faz o quadro inteiro ter mais cores... e isso provêm de esforço.
Temos ânsia de algo inominável, tateamos um universo desconhecido de possibilidades e esperamos sempre escolher o certo. Acontecemos entre os caminhos, esbarramos nas vontades alheias, nos esprememos entre as fendas que encontramos e fugimos do espaço limitado e sufocante de um cotidiano sem surpresas.
É incoerente que sigamos na busca de uma via pavimentada e segura, mas por dentro desejemos uma estrada de curvas acentuadas. Talvez sejam as curvas que almejemos e os mistérios que residem por detrás delas. Precisamos da adrenalina do não-saber, da dúvida que revira o estômago, do frio na espinha de pensamentos que seguem para lados opostos.
Parece parte inerente da condição humana esse desejo versus angústia pelo desconhecido. Ter certeza não soluciona, atrapalha, torna monótono, tira a graça de conquistar o próximo passo. Merecer a paisagem faz o quadro inteiro ter mais cores... e isso provêm de esforço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário