Hoje estava no ônibus e , por acaso, como quem não quer saber de nada, escuto a conversa de um rapaz ao celular, mas creio que era uma discussão (já que era um então tá! desliga o celular...alô!...atende novamente, e assim ia...) até o momento em que ele disse que "ela" (do outro lado, na outra ponta deste fio que os mantinha ligados) não tinha um pingo de bom senso.
Então comecei a questionar: o que é o bom senso? Quem tem bom senso? Como avaliar se sim ou não e em que grau?
Se bom senso é saber o que fazer, onde e com quem (sendo que o "fazer" em questão é bem amplo), quem o sabe? Somos tão diversos...
"cada pessoa é uma história" disse eu à uma amiga estes dias, "cada um é uma colcha de retalhos" eu disse para minha irmã ontem e acrescentei: - e os meus retalhos muitas vezes não combinam com o das outras pessoas, ainda mais se for num relacionamento amoroso.
É simples compreender o outro na complexidade de sua história?
É simples deixar que o outro "seja" simplesmente ao nosso lado e o observemos sem críticas destrutivas?
É simples saber quando calar quando a nossa palavra vai ser uma "pedra" (ou uma tesoura) na vida (colcha de retalhos) do outro?
Talvez não seja simples, mas pode ser possível respeitar - assim como gostaríamos de ser respeitados em nossa história (já que estamos sempre no durante e não sabemos se o final vai ser "feliz").
Bom senso pode se "aproximar" de respeito ao que não é nosso e mover-se devagar na estrada que partilhamos com outras
pessoas.
Então comecei a questionar: o que é o bom senso? Quem tem bom senso? Como avaliar se sim ou não e em que grau?
Se bom senso é saber o que fazer, onde e com quem (sendo que o "fazer" em questão é bem amplo), quem o sabe? Somos tão diversos...
"cada pessoa é uma história" disse eu à uma amiga estes dias, "cada um é uma colcha de retalhos" eu disse para minha irmã ontem e acrescentei: - e os meus retalhos muitas vezes não combinam com o das outras pessoas, ainda mais se for num relacionamento amoroso.
É simples compreender o outro na complexidade de sua história?
É simples deixar que o outro "seja" simplesmente ao nosso lado e o observemos sem críticas destrutivas?
É simples saber quando calar quando a nossa palavra vai ser uma "pedra" (ou uma tesoura) na vida (colcha de retalhos) do outro?
Talvez não seja simples, mas pode ser possível respeitar - assim como gostaríamos de ser respeitados em nossa história (já que estamos sempre no durante e não sabemos se o final vai ser "feliz").
Bom senso pode se "aproximar" de respeito ao que não é nosso e mover-se devagar na estrada que partilhamos com outras
pessoas.