De textos antigos ficam os restos, os rasgos, as frestas de nosso ser. Entregamo-nos aos poucos nos vazios que deixamos a preencher, nas reticências a enfeitiçar o pensamento alheio. Nas palavras ficam as sutilezas - detalhes de nosso macro em microtons. E tentamos ser autênticos sempre enquanto engasgamos entre as emoções que nos saltam às borbulhas. Nos antigos relatos quase expomos o osso apesar de ensaiarmos um tangenciamento das feridas.
{Ao olhar o que já tracei em linhas me vejo mais nua, mais crua e sem tantas camadas de proteção. Entretanto me vejo mais afoita por respostas e com menos 'traquejo' para as lições do cotidiano.}