Velozes os vôos
Visíveis os véus
Vagarosos vestígios
Velaram... e vi!
Você vagou
Viajarei vazia
Ventanias verei
Voltando em vão...
Vá e viva!
Voltas volver
Vazio a voltar
Vontade de voar... [pra bem longe daqui]
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Love...
Love is a change game...it’s a mystery or a mistake?
Amor é entrega e renúncia, você se entrega, mergulha e renuncia aos seus medos pessoais de fracasso (já que eles sempre nos acompanham mesmo). Pois não há como amar de fato achando que na próxima esquina você vai estragar tudo por ser você de verdade. Acho que temos de ser quem somos pois o amor é aceitação: olhamos para o outro tendo a consciência de quem esta pessoa é de fato e de seus defeitos e qualidades e a aceitamos integralmente.
Mas tem uma parte que é difícil, não ter expectativas...sim pois ficar com a cabeça no futuro tira o aproveitamento dos momentos presentes que é o que devemos nos ater. Temos de viver esse agora, esse hoje que é todo nosso e deixar o amanhã pra amanhã. Sem pressão... apenas deixando acontecer. Se vai ser bom a amanhã? Que importa? Não está sendo bom hoje? ...
É, todos temos nossos sonhos, construímos nossos castelos mentais e presumimos todo um desenrolar dos fatos, mas isso só acontece quando deixamos as coisas seguirem seus curso, seu fluxo e tudo, no fim, acaba se encaixando. Mesmo que a gente não entenda de súbito, depois a gente acaba entendendo. A vida nos confunde e tempos mais tarde nos mostra a explicação.
Acho que podemos nos arrepender de não ter deixado as coisas acontecerem, de não ter vivido, não ter tentado e ter sido escravo do medo. Mas quanto a viver, disso não pode haver arrependimentos...pois se tentou, houve um movimento e algo disso a gente sempre leva com a gente – mesmo que inicialmente só a dor lascinante da perda.
Fico me perguntando, por que falamos tanto de amor? É que amor é combustível para as combustões da vida e suas conseqüências. O amor ou a falta dele nos motivam a falar, escrever, cantar, sonhar, agir, chorar, ler, procurar, observar... Quantas vezes amaremos alguém? Poucas, muitas, quem sabe? Mas o que sei é que há pessoas que a gente ama com toda a alma e todo o corpo, que nos despertam sensações tão únicas que vamos ao inferno por elas. E vale a pena...como vale! Melhor que isso é se é retribuído e a pessoa te diz que te quer, que te ama e que vai sofrer se você partir...ah! porque tão bom quanto amar é saber que é amado.
Amor é entrega e renúncia, você se entrega, mergulha e renuncia aos seus medos pessoais de fracasso (já que eles sempre nos acompanham mesmo). Pois não há como amar de fato achando que na próxima esquina você vai estragar tudo por ser você de verdade. Acho que temos de ser quem somos pois o amor é aceitação: olhamos para o outro tendo a consciência de quem esta pessoa é de fato e de seus defeitos e qualidades e a aceitamos integralmente.
Mas tem uma parte que é difícil, não ter expectativas...sim pois ficar com a cabeça no futuro tira o aproveitamento dos momentos presentes que é o que devemos nos ater. Temos de viver esse agora, esse hoje que é todo nosso e deixar o amanhã pra amanhã. Sem pressão... apenas deixando acontecer. Se vai ser bom a amanhã? Que importa? Não está sendo bom hoje? ...
É, todos temos nossos sonhos, construímos nossos castelos mentais e presumimos todo um desenrolar dos fatos, mas isso só acontece quando deixamos as coisas seguirem seus curso, seu fluxo e tudo, no fim, acaba se encaixando. Mesmo que a gente não entenda de súbito, depois a gente acaba entendendo. A vida nos confunde e tempos mais tarde nos mostra a explicação.
Acho que podemos nos arrepender de não ter deixado as coisas acontecerem, de não ter vivido, não ter tentado e ter sido escravo do medo. Mas quanto a viver, disso não pode haver arrependimentos...pois se tentou, houve um movimento e algo disso a gente sempre leva com a gente – mesmo que inicialmente só a dor lascinante da perda.
Fico me perguntando, por que falamos tanto de amor? É que amor é combustível para as combustões da vida e suas conseqüências. O amor ou a falta dele nos motivam a falar, escrever, cantar, sonhar, agir, chorar, ler, procurar, observar... Quantas vezes amaremos alguém? Poucas, muitas, quem sabe? Mas o que sei é que há pessoas que a gente ama com toda a alma e todo o corpo, que nos despertam sensações tão únicas que vamos ao inferno por elas. E vale a pena...como vale! Melhor que isso é se é retribuído e a pessoa te diz que te quer, que te ama e que vai sofrer se você partir...ah! porque tão bom quanto amar é saber que é amado.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Precipitações
A gente pressupõe demais em nossas vidas: idéias, sentimentos, fatos, pessoas. E tudo é pré-concebido de forma completamnete destorcida pela nossa mente ávida de explicações que as deixem menos confusa, mais no controle e conseqüentemente não nos sintamos tão desprotegidos frente ao futuro e aos acontecimentos que, por dependerem mais dos outros do que de nós mesmos, não temos o menor controle.
E dessa forma metemos "os pés pelas mãos", por sermos ansiosos e atrapalhados interpretando de maneira particular fatos "públicos". Quando, tempo depois, percebemos algo completamente fora do "esquadro mental" que tínhamos montado tão dedicadamente - perdendo tempo de fazer tantas outras coisas que mereciam nossa atenção - há uma interjeição no espanto e a real noção de perda de tempo.
Quantas "voltas" desnecessárias fazemos dentro de nós buscando externamente as explicações possíveis e prováveis em vez de vivermos o que está a frente de nossos olhos neste exato momento? Vai adiantar de alguma forma estarmos preparados para o momento errado? Como se assim fôssemos de roupa de mergulho para esquiar na neve ou de chinelos para uma trilha no meio da floresta. Porque ás vezes vamos totalmente preparados, sentimentalmente e com argumentos "montados", sendo que não era nada daquilo que imaginávamos o sucedido. De qualquer forma seremos pegos despreparados...
Por que então simplesmente não vivemos o momento enquanto o temos e estamos presentes nele? Se pré-ocupar em "construir" algo que no final das contas vai ser inútil é uma total perda de tempo... apesar de sentirmos sempre a necessidade de ter algo abaixo de nossos pés (nos sustentando) mesmo que falso.
E o próprio tempo não são momentos que se antecedem e sucedem?
E dessa forma metemos "os pés pelas mãos", por sermos ansiosos e atrapalhados interpretando de maneira particular fatos "públicos". Quando, tempo depois, percebemos algo completamente fora do "esquadro mental" que tínhamos montado tão dedicadamente - perdendo tempo de fazer tantas outras coisas que mereciam nossa atenção - há uma interjeição no espanto e a real noção de perda de tempo.
Quantas "voltas" desnecessárias fazemos dentro de nós buscando externamente as explicações possíveis e prováveis em vez de vivermos o que está a frente de nossos olhos neste exato momento? Vai adiantar de alguma forma estarmos preparados para o momento errado? Como se assim fôssemos de roupa de mergulho para esquiar na neve ou de chinelos para uma trilha no meio da floresta. Porque ás vezes vamos totalmente preparados, sentimentalmente e com argumentos "montados", sendo que não era nada daquilo que imaginávamos o sucedido. De qualquer forma seremos pegos despreparados...
Por que então simplesmente não vivemos o momento enquanto o temos e estamos presentes nele? Se pré-ocupar em "construir" algo que no final das contas vai ser inútil é uma total perda de tempo... apesar de sentirmos sempre a necessidade de ter algo abaixo de nossos pés (nos sustentando) mesmo que falso.
E o próprio tempo não são momentos que se antecedem e sucedem?
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